O Brasil é um país que é dependente das usinas hidrelétricas, da qual são fornecidos cerca de 62% da energia que consumimos. E assim como acontece em alguns países vizinhos, estamos passando por um período de seca, que é a pior desde que as medições dos níveis de chuva começaram, em 1931. O Brasil não corre o risco de apagões catastróficos, estamos melhor do que em 2001, quando enfrentamos nosso último apagão: hoje a capacidade de geração é maior, é possível transferir mais energia de uma região do país para outra.

Em 2021, a projeção do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revelou que a produção de energia deverá ser insuficiente para atender as necessidades de todos. Mas, para tentar evitar um colapso do sistema, o governo brasileiro está importando energia do Uruguai e da Argentina.

Enquanto isso, acionamos as termelétricas que emitem CO2, apresentam capacidade de produção de, no máximo, 21% para o país todo e são muito caras. Isso quer dizer três a cinco vezes mais caras que as hidrelétricas.

Resultado, a inflação é inevitável, nesse ano estamos pressionados a ter altas nas contas de energia, por isso, devemos pensar em como combater as crises energéticas, afinal, o aquecimento global só agrava o problema das secas.

Um estudo assinado por cientistas de diversas universidades brasileiras, publicado pela embaixada do Reino Unido no Brasil, fez uma previsão preocupante. Nele, está exposto que, em um cenário de clima extremo até 2040, será praticamente inevitável a ocorrência de um déficit no atendimento da demanda elétrica. Sendo assim, qual seria a melhor saída para prevenir a próxima crise energética?

Um exemplo ilustrativo seria, uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro, ocupada por placas solares seria suficiente para abastecer o país todo. Porém, na realidade isso seria praticamente impossível. Instalar e manter um parque nessas dimensões e distribuir tanta energia partindo de um único ponto, para o país todo, beira a utopia. Mas, o exemplo serve para demonstrar o potencial extraordinário da energia solar. Assim, se distribuirmos usinas por todo o país, elas poderão gerar uma impressionante quantidade de energia.

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