Cadastro recorde de energia solar equivale a duas Itaipus — e o que isso revela sobre o futuro do setor - CM Solar Engenharia

Cadastro recorde de energia solar equivale a duas Itaipus — e o que isso revela sobre o futuro do setor

Um marco histórico para a energia solar no Brasil

Você já imaginou o Brasil cadastrando, em apenas três meses, projetos solares com potência equivalente a duas hidrelétricas de Itaipu?

Pois é exatamente isso que aconteceu. Com o fim do prazo para garantir os benefícios máximos da antiga regra de compensação, milhares de brasileiros correram para registrar seus sistemas antes das mudanças.

Os números que impressionam

Entre outubro de 2022 e janeiro de 2023, foram registrados 486,6 mil projetos de geração distribuída (GD), modalidade que permite ao consumidor gerar sua própria energia com painéis solares instalados em residências, comércios ou propriedades rurais.

Esses projetos somam nada menos que 32.298 MW de potência instalada, o que representa mais do que o dobro do total registrado nos 12 meses anteriores. Para você ter uma ideia, a usina de Itaipu, uma das maiores do mundo, tem 14.000 MW de potência. Ou seja: estamos falando do equivalente a duas Itaipus solares conectadas ao Brasil em apenas 3 meses.

Por que tanta pressa para se cadastrar?

O motivo é simples: garantir isenção total das tarifas pelo uso da rede elétrica até 2045.

Com a Lei 14.300, os consumidores que instalaram seus sistemas até 7 de janeiro de 2023 garantem os benefícios da antiga regra por até 23 anos. Isso inclui isenção da TUSD Fio B, tarifa que compensa o uso da infraestrutura da distribuidora para transmitir a energia gerada.

Quem instala depois dessa data entra em um modelo progressivo de cobrança.

Mas afinal, o que está em debate?

Enquanto o setor solar comemora, entidades como a Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) levantam um ponto polêmico: o impacto financeiro da chamada “isenção do fio”.

A Abradee estima que, até 2045, R$ 270,7 bilhões em encargos serão redistribuídos entre os demais consumidores para cobrir o custo da rede usada pelos geradores solares beneficiados por esse prazo final de cadastro.

Do ponto de vista técnico, trata-se de uma discussão sobre a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Do ponto de vista do consumidor, é o equilíbrio entre estimular fontes limpas e manter justiça na divisão de custos.

Se você ainda não investiu em energia solar, o momento atual é um divisor de águas.

Mesmo com a nova regra em andamento, o modelo continua sendo altamente vantajoso — com economia que pode chegar a 85% da sua conta de luz, valorização do imóvel e proteção contra aumentos futuros.

Faça uma escolha segura, com retorno garantido, proteção jurídica e apoio completo durante toda a jornada!

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